Professor da Max terá poesia publicada no livro Antologia Poética, Prêmio Poesia Livre 2015

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Concurso recebeu o total de 2.812 inscrições de todo o Brasil; 2017 poetas enviaram suas poesias

Por Márcio Aguiar

 

Poesia no campus. O coordenador do curso de Administração, professor Robson de Assis Paniago, doutor em Ciências Empresariais terá a poesia “Mosche” de sua autoria publicada no livro “Antologia Poética, Prêmio Poesia Livre 2015”. A poesia foi uma das 250 classificadas pela comissão julgadora do Concurso Nacional Novos Poetas, Prêmio Poesia Livre 2015.

O concurso orientado por edital público recebeu no período de 01 de fevereiro a 05 de março de 2015, o total de 2.812 inscrições de todo o Brasil. Nesse intervalo, 2.017 poetas enviaram suas melhores poesias inéditas, que nunca foram publicadas em livro, para concorrer ao Prêmio Poesia Livre 2015.

O tema é livre, assim como o gênero lírico escolhido. Puderam participar do concurso todos os brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 16 anos. Cada candidato pôde se inscrever com até dois poemas de sua autoria – mas apenas um selecionado – com texto em língua portuguesa.

O evento teve patrocínio da EBC-Empresa Brasil de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), TV Brasil e a Editora Nacional Vivara.

De acordo com o doutor em Ciências Empresariais, este concurso possibilita que novos escritores tenham a chance de ter o seu trabalho publicado. “O Concurso Literário é uma importante iniciativa de produção e distribuição cultural, alcançando o grande público, escolas e faculdades”, comentou.

Confira a seguir, com exclusividade, o poema que rendeu a publicação no livro Antologia Poética, Prêmio Poesia Livre 2015.

MOSCHE

Todo homem brasileiro que se preze deve ter “mosche”
Que na verdadeira razão da poesia significa ter aquilo nisso
Ser um homem sensível de alma e coração
Saber dizer sim e dizer não
Amar intensamente e poetamente
De maneira que o amor seja seu mote
Seu sul e seu norte
Que seu jeito country adocidado encante
E baba babies baba
Porque esse tipo de homem faz falta...

Homem com mosche num porthuguês claro tem “pegada”
Não precisa ser lindo de corpo e apenas sarado
Deve ter um pouco de tarado
Encantador no olhar e caliente nas cadeiras
Inteligente, louco e empreendedor
Cultiva cuidar do corpo, mas sem exagero
Tempera o amor com comida japonesa e come de pauzinho
Usa brinquinho de diamante
Na orelha esquerda
E beija com profundidade do jeito da sua idade
Lobo sem eira nem beira
Sem plásticas todo natural
Come vegetariano, mas não é todo ano
Caminha nas brasas
Se queima nos pensamentos
Tem uma alma easy rider
Usa dockside
Croc para sair inside
E entra na alma das minas com seu olhar flamejante
Um puro sangue gritante
Moço do interior que puxa o r

Aprendeu inglês com seu personal english
Escreveu muito criticando os políticos do seu país
Tentou implantar a operação “mãos limpas”
Ficou com vergonha com a falta de educação da geração canguru
Mal educada e comportada
Que se acham e não se veem como são patéticos

Aidéticos e antiéticos

Mas cada geração é uma geração e precisamos educar
Mostrar o que é certo e o que é errado
Moço tarado com mosche e que tais
Você faz falta nos cerimoniais
Nas ruas a coisa esquenta
Ninguém mais aguenta
Tanta mentira, falsidade e políticos corruptos.
O negócio é sair às ruas e acordar o povo
Mostrar que letargia e política não combinam
Temos tudo e estamos sendo esmagados
Pisados e ludibriados

Pelas falsas bolsas família, escola e tantas outras
Temos que defender que cada um seja ajuda, mas ajude em seguida se virando por conta
Parem de faz de conta
O mundo real e ter mosche nessa situação é para poucos

Resistimos mas cansamos
Lutamos com unhas e dentes
Saímos para a montanha, subimos nas cachoeiras
Avistamos mais luares
Encantamos mais moiçolas
Saímos da moita
Mostramos nosso jeito caipira
Sistema bruto de cachaça, bota e rodeio
Paula Fernandes e arreio
Vamos em frente e com galhardia
Afinal N.S. Aparecida nos guia
E com mosche é mais easy
Mais gostoso e prazeroso
Mais tudo de bom
Mais com jeito de garanhão
Sensível e temperado
Que nem banana flambada com cognac
Red label com Sartre
Filofia de buteco com amor
Amor rima com dor
Mas amor não é doído e sim quebrador de regras
Usurpador de estabilidade
Todo amor que é de verdade

Esse cara que canta Roberto Carlos e assovia
Esse cara que somos tantos
Amamos ao som de blues com jazz
De Samba nos pés
De alegria e muita pitada de humor

Homens com mosche ganham mais anos de vida pelo bom humor
Por saberem conquistar apenas com o olhar
Por serem cara pintadas e que tais
Por serem homens apenas, pura e simplesmente
Totais

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