Em apresentação realizada no Centro de Convivência da Faculdade MAX PLANCK, alunos do 5º semestre do curso de Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica) mostraram os protótipos de uma horta hidropônica e uma escavadeira hidráulica, que produziram durante as aulas práticas.
O estudante, Allan Buzo, conta que seu grupo escolheu fazer uma horta hidropônica automatizada por um sensor ultrassônico, que nivela a água e faz um acionamento para a reposição através de uma bomba. “Tivemos um pouco mais de dificuldade na parte de programação, porque é complicado, tem que fazer teste cada vez que há mudança numa linguagem C, do Arduino. Cada ponto que você fizer tem que testar e depois pôr em prática na maquete para ver qual o resultado”.
Allan ressalta ainda que o professor ajudou muito o grupo, deu o pontapé na parte da automação, na ligação dos cabos e nas placas de Arduino. O aluno fala também sobre a automatização de processos utilizados no cotidiano. “Sei que o futuro é o robô e as pessoas têm que cada vez mais se adaptarem a eles na leitura e interpretação. Têm que buscar os robôs para fazer coisas do dia a dia na empresa e futuramente na parte residencial”.
Também do 5º semestre, o grupo dos alunos, Alisson Barbosa da Cruz e Nicodemos Santos, fez um protótipo de uma escavadeira hidráulica. “Nosso projeto é uma escavadeira hidráulica baseada na matéria de Mecânica de Fluídos. A gente utiliza seringas com sistema de mangueiras para transmitir o movimento e converte o movimento das seringas para quatro eixos: de rotação, da pá, do braço secundário e do braço principal. Daí a gente consegue simular o movimento dela”, explica Alisson Barbosa da Cruz.
Além disso, os estudantes salientam que o sistema hidráulico tem mais precisão e força em contraposição ao pneumático. “No hidráulico você pode controlar aonde você quer parar. Em questão de custo o hidráulico é mais caro do que o pneumático, mas por causa dos benefícios, acaba compensando”.
Sobre o desafio encontrado durante o processo, Alisson e Nicodemos contam que a interferência foi o principal deles. “O ar é comprimível e água não. Se pega ar não tem força, por isso teve essas interferências. Tivemos que buscar maneiras de conseguir evitar isso. A gente trocou as mangueiras e as seringas. Mudou muita coisa do projeto inicial. A gente foi adaptando, foi dando errado, tivemos que consertar e nisso fomos aprendendo”, disseram.
Para o êxito do projeto, a orientação do docente foi crucial. “O professor deu o conhecimento base para a gente fazer. A maior parte do trabalho foi feito no laboratório, nas aulas práticas que a gente teve. A gente foi dando andamento aos poucos. Uma coisa ou outra foi feita em casa, correr atrás de material, fazer uns testes, mas a maior parte de montagem e execução foi aqui, onde a gente reunia o grupo inteiro”, complementam os universitários.
As apresentações contaram ainda com projetos como: torre de resfriamento automatizada com sistema Arduino; medidor de dosagem de cloro e sistema de bombas em paralelo para bombeamento de água em edifícios.
Texto: Tatiane Dias – (MTB 67029)
30/07/2018