Verduras e legumes são produzidos sem qualquer tipo de agrotóxico, garantindo qualidade aos pratos
Por Márcio Aguiar
Uma alimentação saudável, feita com alimentos fresquinhos, sem agrotóxicos, e que acabaram de ser colhidos na horta da própria faculdade. Esta é a realidade do curso de Gastronomia da Faculdade Max Planck. A produção faz parte de um projeto desenvolvido pelo coordenador do curso, professor Adriano Emídio Ferreira que expôs a ideia. Alface, manjericão, alecrim, salsa, orégano, hortelã, erva cidreira, e até mesmo estragão. A especiaria é um tempero típico da culinária francesa e é utilizado para realçar o sabor de certos ingrediente e alimentos. As folhas do estragão, assim como as de outras ervas utilizadas na culinária podem ser usadas tanto verdes e frescas quanto secas, dependendo, sobretudo, do que exigem as específicas receitas. Todos estes produtos são cultivados na horta orgânica da Max e são inteiramente naturais.
Agora, os alunos de Gastronomia estão com uma nova tarefa no campus. Cuidar da horta orgânica do curso. Implantada no início de 2014, como uma fonte sustentável de insumos, a horta fornece ervas finas e aromáticas para as aulas práticas do curso. Atualmente, a horta é gerida pelos alunos para suprir parte das demandas das aulas no laboratório de gastronomia.
Conforme José Carlos Franco de Carvalho Júnior, ou Franco, como é conhecido no campus, a partir da criação da horta, os alunos aprenderam a reciclar resíduos orgânicos que sobram em casa, bem como, reduzir custos nos seus futuros estabelecimentos. Além do plantio, os alunos e o monitor fazem a manutenção da horta.
De acordo com Franco, a área dedicada à horta orgânica é capaz de atender parte da demanda do curso. Ainda segundo ele, todos os produtos utilizados, incluindo terra e adubo, são obrigatoriamente orgânicos. “Separamos tudo para a compostagem, cascas de frutas e pó de café para não dar mau cheiro. Isso vai direto para o projeto. “Faz pouco tempo que começamos a plantar e já observamos que com a aplicação do húmus as plantas crescem bem mais rápido. Nunca tinha visto como é feito o processo de vermicompostagem. É incrível ver, como dá resultado. Pegamos o manual que o professor desenvolveu e vamos seguir os passos para começar a fazer em casa também”, disse.
“Raspas e restos fazem a diferença” contou a aluna Rosemeire Moreno que salientou que os alunos, não somente do curso, mas da faculdade poderiam se envolver no cultivo da horta. Conforme ela, tudo é reaproveitado, como as cascas de banana, laranja e legumes que se transformam em húmus dentro das caixas de compostagem. Durante o processo também são usadas os restos orgânicos gerados pela própria horta, explicando que a transformação dos resíduos orgânicos são ricas fontes de fertilizantes. Ela ressaltou também a importância de se fazer o reaproveitamento dos resíduos orgânicos, contribuindo para a diminuição do lixo orgânico na comunidade.