Alunos de RH realizam programa de orientação profissional
Ação promovida em escolas da comunidade visa auxiliar jovens na compreensão de sua vida pessoal e, consequentemente, contribuir para uma decisão responsável na escolha da carreira
Por Samanta De Martino
O Curso de Gestão de Recursos Humanos da Faculdade Max Planck lançou, em abril, o Programa de Orientação Profissional (POP) voltado para alunos do terceiro ano do Ensino Médio. O projeto piloto foi realizado com a Escola Estadual Milton Leme do Prado, em Indaiatuba.
A proposta do POP é facilitar a escolha desses jovens, auxiliando-os na compreensão de sua situação de vida incluindo aspectos pessoais, familiares e sociais para que possam chegar a uma decisão pessoal responsável sobre a escolha de uma carreira ou de um trabalho, em função de suas habilidades, interesses, de seu projeto pessoal e de suas condições de vida. De acordo com a coordenadora do curso, a professora Mylene Dias Rezende, o processo de escolha, por mais simples que seja, pressupõe ganhar por um lado e perder por outro. “Umas mais outras menos, mas todas as escolhas são invariavelmente angustiantes, ficando, em muitos casos, aquela pontinha de dúvida pairando no ar por um bom tempo”, ressalta.
Muito embora o processo de escolha esteja presente no dia-a-dia é na adolescência que se observam os conflitos relativos ao acesso ao mundo adulto em termos ocupacionais, especialmente em um cenário de fácil acesso às informações e o crescimento constante de opções disponíveis.
O Programa de Orientação Profissional desenvolvido pelo curso de RH da Faculdade Max Planck compreende uma palestra inicial de sensibilização, o preenchimento de um inventário de interesse profissional e a realização de três encontros com duas horas cada, com o intuito de permitir aos participantes acesso a conhecimentos sobre o mundo do trabalho, sobre as diversas carreiras e cursos existentes, sobre vestibulares, universidades e escolas técnicas, teoria e a prática de um ofício e, principalmente, estimular a busca do autoconhecimento. “O instrumento que utilizamos é apenas para identificar o interesse do adolescente e, de forma alguma, é determinante e absoluto em sua escolha. Jamais um episódio de aplicação de qualquer teste define a vocação do indivíduo. Nossa proposta é leva-lo a pensar sobre isso e encontrar ele mesmo suas respostas”, completa a coordenadora.
Vale ressaltar que a dificuldade na escolha profissional não é um problema exclusivamente da adolescência. Ao longo da trajetória de vida das pessoas, problemas com decisões profissionais e mudanças de carreira são relativamente comuns. Nem sempre as pessoas estão preparadas para tomar decisões, que acarretarão mudanças importantes em suas vidas.
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