Por: Bruno Felisbino
Três ônibus foram necessários para transportar os mais de 110 alunos do primeiro ano do curso de Direito da FAJ ao Museu do Crime da Polícia Civil do Estado de São Paulo, localizado na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP), na Academia de Polícia Dr. Coriolano Nogueira Cobra.
A viagem aconteceu no dia 16 de abril e marcou uma experiência bastante intrigante para os universitários, que tiveram a chance de viajar pela história do crime em São Paulo, através de quadros, fotografias, documentos, armas antigas, distintivos e diversos utensílios policiais utilizados pela polícia paulista desde o início do século XX.
Entre os objetivos do Museu estão a preservação da história da Polícia Civil, a divulgação ao público do acervo formado por documentos, instrumentos, objetos policiais e de crimes, e o apoio à formação dos novos policiais.
No local foi possível conhecer a fundo tragédias que marcaram a cidade de São Paulo, como o crime do restaurante chinês, a tragédia do Cine Oberdan, o incêndio do Edifício Andraus, o crime da Rua Apa, os ataques do “maníaco do parque” e muitos outros.
O espaço ficou pequeno para tantos estudantes, mas a acolhida a todos foi bastante calorosa. Os alunos foram recepcionados com uma palestra sobre “Criminologia”, ministrada pela professora Juliana Zanzoti, da Academia de Polícia do Estado (Acadepol), que transmitiu informações sobre a técnica científica e a prática investigativa. Apesar do grande número de presentes, a concentração foi total durante a apresentação.
A Profª Juliana Mansano Furlan, que acompanhou o grupo, ressaltou que a visita ao Museu teve o objetivo de alinhar os conhecimentos teóricos da Criminologia, dentro da esfera do Direito Penal, à prática do dia a dia da ciência, com a posterior realização de um relatório técnico e de pesquisa pelos participantes.
“Além disso, os alunos puderam ter contato com os novos estudantes da Acadepol e vivenciar um pouco da realidade desses profissionais da Polícia Civil, assim como com representantes da academia, que contaram a rotina e a história da instituição”, disse.
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