O museu foi fundado em 1947, por iniciativa do jornalista Assis Chateaubriand, um dos homens públicos mais influentes do Brasil nas décadas de 40 e 60
Por Márcio Aguiar
Visitação ao MASP, essa foi a diversão do feriado. Os alunos do 5º semestre do curso de Administração da Faculdade Max Planck visitaram no domingo (19), o Museu de Arte de São Paulo (MASP), na capital paulistana. O coordenador do curso, professor Robson Paniago acompanhou os estudantes pelas exposições do acervo do museu.
A primeira coleção visitada, Arte do Brasil no século 20, apresenta uma seleção de obras da coleção do MASP, em diálogo inédito com documentos do arquivo histórico e fotográfico do museu. O recorte não pretende construir uma história abrangente da arte do século 20. Ao contrário, o conjunto é fragmentado, e, se há uma história que ele revela, é a do próprio museu e de seu acervo. Ao lado das obras, são expostos documentos referentes a elas, como correspondências, fotografias, folhetos, catálogos e textos diversos. Ao trazê-los a público, é possível conectar cada trabalho com os contextos sociais e políticos em que foram produzidos, exibidos e adquiridos. Nesse sentido, tanto a coletânea como a exposição que a complementa, Arte do Brasil até 1900, no segundo subsolo, são uma oportunidade para compreender o acervo de arte brasileira do MASP – seu passado e suas possibilidades futuras.
No andar embaixo do solo principal, os estudantes também puderam apreciar a mostra Arte do Brasil até 1900, exposição que apresenta um recorte da coleção de pintura brasileira do MASP, do século 17 ao 19, do período colonial à República.
Reúne não apenas obras da coleção, mas também documentos do arquivo histórico e fotográfico do Museu, e apresenta não só um panorama do período, mas também revela um pouco das histórias em torno da construção do acervo MASP.
Assim, diversas histórias se entrelaçam: a do MASP, a trajetória das obras do Museu e a própria história da arte brasileira.
Em seguida, passaram pela mostra Passagens por Paris - Arte Moderna na Capital do século XIX. Passagens por Paris propõe um passeio pela arte moderna, com obras feitas entre 1866 e 1948 por artistas icônicos do período: Manet, Degas, Cézanne, Gauguin, Van Gogh, Matisse, Renoir, Toulouse-Lautrec, Picasso, Modigliani, Portinari, Rego Monteiro e outros artistas renomados. Todos aqui incluídos, viveram, produziram, passaram por Paris. “A exposição proporcionou aos visitantes a oportunidade de apreciar algumas das obras mais representativas desse período”, contou o coordenador do curso de Administração.
Continuando o tour pelo museu os discentes conferiram a mescla O Triunfo do Detalhe (E depois, nada). Uma flor, um relógio sobre a mesa, um sorriso... No detalhe de uma obra-prima, o artista revela seu valor maior e constrói narrativas que permitem ao espectador apreciar a obra e seu conjunto, tal como ela se mostra no arco do tempo de sua existência. A compilação permite uma nova visão sobre 60 obras já consagradas do acervo do Museu.
O passeio terminou com a seleção Deuses e Madonas – A Arte do Sagrado que retrata o universo do sagrado na cultura ocidental através de 40 obras de mestres dos séculos 14 ao 19 e mostra 1ª vez depois de restaurada na França a obra-prima São Jerônimo Penitente no Deserto (1451), de Andrea Mantegna.
MASP
O museu possui a mais importante e abrangente coleção de arte ocidental da América Latina e de todo o hemisfério sul, em que se notabilizam, sobretudo, os consistentes conjuntos referentes às escolas italiana e francesa. Possui também extensa seção de arte brasileira e pequenos conjuntos de arte africana e asiática, artes decorativas, peças arqueológicas, etc., totalizando aproximadamente oito mil peças. O acervo é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O museu também abriga uma das maiores bibliotecas especializadas em arte do país.
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