Aulão de Gastronomia aborda o poder afetivo das comidas tradicionais juninas e como empreender em época de distanciamento social

No evento online, professores trouxeram dicas de produção e receitas para serem adaptadas para venda numa ‘Festa Junina na Caixa” ou para oferecer à família
O distanciamento social, uma das medidas de prevenção ao COVID-19, trouxe inúmeros desafios para profissionais de diversas áreas. Com o fechamento de comércios considerados não essenciais, o setor de eventos e gastronomia foi bastante afetado e se reinventa a cada dia. Buscando a inovação, os cursos de Gastronomia da UniMAX e UniFAJ promoveram um “aulão” com estudantes das duas instituições de ensino com foco no poder afetivo das comidas típicas da Festa Junina, além de apontar caminhos para empreender durante a pandemia a partir da tradição brasileira.
A professora Luana Costa apresentou a “Festa Junina na Caixa” com produtos típicos como maçã do amor, bombom de paçoca, doce de batata-doce, doce de abóbora, paçoquinha, canjica, cuscuz, pipoca doce, chá de amendoim, vinho quente, bolo de fubá com queijo, entre outros. Também apresentou uma receita de arroz doce.
Por sua vez, o coordenador do curso de Gastronomia da UniMAX, professor Caio Nunes, ressaltou que o valor de venda da Caixa dependerá dos produtos a serem colocados nela e da região em que será comercializada. O professor também salientou a necessidade de se programar e adiantar a produção de alguns alimentos para atender a demanda quanto ao prazo de entrega.  
Já o coordenador da graduação na UniFAJ, professor Sérgio Rischiotto destacou a importância de oferecer mais de uma opção de composição de produtos para abranger um público maior ou focar num nicho específico e estabelecer uma média de preço. “Sempre trabalhando com qualidade, independente de marcas e tipos de ingredientes, além de ter uma boa apresentação, boa higiene e boa validade. Tudo isso para encantar o cliente. Isso é primordial”, considera o docente.
A aula conjunta também contou com a participação do professor Tibério Gil que reforçou a prioridade em qualidade e orientou sobre embalagens que possam ser reutilizadas para outros destinos. Ele falou, ainda, sobre quentão e vinho quente.
Já a professora Luzia de Paula apresentou uma síntese histórica da Festa Junina, abordando a antiguidade e a atualidade, além da origem dos trajes e danças, comidas, simpatias, entre outros aspectos característicos do tradicional evento e o professor Marcelo das Chagas trouxe diversas curiosidades sobre os pratos típicos, como exemplo, o mungunzá (canjica) salgada.
 
Texto: Tatiane Dias – (MTB 67029)

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