Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Max Planck realiza Ciclo de Palestras
Iniciativa envolveu alunos de vários cursos da Instituição
No mês de abril de 2017 a coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa, professora Dra. Elisandra Villela Gasparetto Sé ministrou a palestra para os cursos de Farmácia, Pedagogia, Nutrição, Medicina Veterinária e Engenharias com o tema “Preceitos Éticos na Pesquisa Científica com Seres Humanos e Animais: implicações para as áreas do conhecimento”.
“O objetivo desta iniciativa foi explicar a importância e as atribuições do Comitê de Ética em Pesquisa, os riscos e benefícios da conduta das pesquisas científicas e a importância para a adequada preparação dos documentos para a submissão dos projetos de pesquisa, Trabalho de Curso e de Iniciação Científica ao Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos e à Comissão de Ética no Uso de Animais”, disse a docente.
Um fator fundamental, segundo a coordenadora, foi com relação ao planejamento do delineamento da pesquisa, quais documentos são necessários para a entrada do pesquisador no campo e as instruções para o adequado Termo de Consentimento livre e Esclarecido e o Termo de autorização do campo da pesquisa.
Além disso, a professora ressaltou que os procedimentos de análise dos dados e discussão dos resultados devem ser fidedignos aos objetivos e hipótese descritos no projeto. “Na pesquisa com seres humanos, por exemplo, as principais implicações éticas são que a respeitabilidade aos participantes e atenção aos riscos sejam vistos constantemente pelo pesquisador responsável. O cumprimento da Resolução 466/2012 é de suma importância e credibilidade para a pesquisa”, contou.
Segundo a docente, o mesmo ocorre na pesquisa com animais, a Comissão de Ética no Uso de Animais tem por objetivo analisar os protocolos de aulas práticas e de pesquisa que envolvam animais. “Nosso dever é sempre ajudar a manter o bem estar dos animais e, sempre que possível, utilizar métodos alternativos e substitutivos. As implicações nesta área são que existem muitas variáreis que afetam o bem–estar animal e que são muito sutis e só recentemente começaram a ser valorizadas suas ações sobre os animais”, informou.
De acordo com a coordenadora, não é ético usar animais havendo alternativas, assim como não é ético usar alternativas que não tenham sido cientificamente avaliadas e validadas. “O trabalho final da pesquisa deve ressaltar que o estudo desenvolvido com métodos adequados e bem elaborados não causam nenhum risco físico, nem social e nem psicológico ao ser humano, e a aplicação do conhecimento resulte em benefício e relevância para a sociedade”, concluiu.