Enfermagem, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia e Nutrição desenvolvem atividades com pessoas diabéticas durante todo o ano pelo projeto “Diabetes no Controle”
O cuidado com pacientes diagnosticados com Diabetes mellitus é uma preocupação constante da UniMAX – Centro Universitário Max Planck de Indaiatuba, que mantém desde 2015, o projeto “Diabetes no Controle”. Somente pelo curso de Nutrição, o projeto já realizou 300 atendimentos desde o início do primeiro semestre letivo até o atual momento. Cerca de 25 pacientes e 15 alunos estão envolvidos nas atividades.
A coordenadora da graduação, professora Bianca Sant’Anna Pires Luiz, explica que são realizadas pelo “Diabetes no Controle” avaliação antropométrica, o desafio 10 semanas de saúde, oficinas práticas com diversas receitas realizadas no Laboratório de Alimentos, palestras de diversos temas e atendimentos individualizados na Interclínicas.
“Além de beneficiar a comunidade, os alunos de Nutrição desenvolvem a capacidade de investigar e aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano, integrando equipes multiprofissionais; de assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho multiprofissional em saúde; de promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus clientes e pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social e de respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão”, ressalta a professora.
Pelo curso de Enfermagem são acompanhados em torno de 25 pessoas indicadas pela Associação de Diabetes de Indaiatuba. Os atendimentos acontecem, individualmente, na Interclínicas por meio de consulta de enfermagem em que são identificadas as necessidades de saúde e os problemas de enfermagem destes pacientes a partir do exame clínico com foco, principalmente, no pé diabético.
O coordenador do curso de Enfermagem, professor Alexandro Marcos Menegócio, conta que a partir disso são elaborados o diagnóstico e conjuntamente dos pacientes os planos de cuidados que são ofertados a eles para continuidade na residência. “Além do tratamento individual, também trabalhamos de modo coletivo a partir de educação em saúde com os temas: cuidado com o pé diabético, cuidados de enfermagem de modo geral, alimentação, higiene do corpo, entre outros”, destaca.
Uma monitora, estudante do curso de Enfermagem, atende os pacientes com Diabetes juntamente de alguns alunos. “Os professores dentro de suas disciplinas, como eu dentro do projeto Educar, trabalhamos com o tema do paciente diabético, assim como os alunos inseridos nas unidades de saúde do município”, enfatiza.
“O Diabetes no Controle tem contribuído de forma significativa para a vida acadêmica, aproximando os alunos da prática, oferecendo a possibilidade de abordagem com os pacientes, além de desenvolvimento da clínica em enfermagem”, destaca Alexandro.
O professor salienta que além de beneficiar a comunidade local, durante o projeto, os alunos desenvolvem criatividade, observação clínica, avaliação, método científico, trabalho em equipe, arte clínica, empatia e melhores formas de abordagem com a população de modo geral. “A comunidade recebe benefícios por ser mais um dispositivo no município para o atendimento de pacientes diabéticos, com o objetivo de trabalhar promoção, prevenção de sequelas e assistência”, conclui.
Os demais cursos envolvidos no projeto são Educação Física (treinamento funcional, exercícios físicas e atividades recreativas etc.), Farmácia e Fisioterapia (alongamento, atividades fisioterapêuticas, análise postural, entre outras).
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O curso de Farmácia contribui a partir de monitores e estagiários. “Nós temos um protocolo de atendimento farmacoterapêutico. Quando o paciente chega, além de medirmos pressão e nível de glicemia, analisamos sua receita médica, acompanhamos mudanças de medicamentos, pegamos todos seus exames bioquímicos, anotamos outras doenças que ele possa ter, mantemos um questionário de histórico de saúde familiar como Diabetes e Hipertensão, com informações sobre atividade física, quanto tempo é diabético”, explica a coordenadora do curso, professora Leoni Adriana Dias.
Se for necessário, a professora Adriana realiza uma análise sobre os medicamentos e orienta o paciente a procurar seu médico para avaliar a possibilidade de alteração das doses dos remédios. Além disso, todo semestre, os alunos realizam palestras educativas como os cuidados com automedicação.
Um dos principais objetivos do projeto “Diabetes no Controle” é controlar índices glicêmicos a fim de evitar complicações decorrentes da doença e promover saúde e qualidade de vida aos atendidos. Essas ações têm poder multiplicador de grande influência também nas famílias dos diabéticos.
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Texto: Tatiane Dias (MTB 67029)