Disciplina de Nutrição incentiva alunos a explorarem o potencial criativo e artístico por meio de apresentações

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Os alunos do 2º semestre do curso de Nutrição participaram de uma aula com apresentações livres e criativas sobre a temática Parasitologia. A atividade aconteceu dia 9 de novembro, sob a supervisão da docente Kamila Massuda, e abordou principalmente a importância da saúde coletiva.
De forma lúdica, os estudantes apresentaram músicas, cordéis, poemas, vídeos e peças teatrais, descrevendo doenças como esquistossomose, teníase, ascaridíase, entre outras, o que incentivou a explorarem todo o potencial criativo e artístico por meio da apresentação.
O conteúdo apresentado em aula contemplou a morfologia e o ciclo de vida de protozoários e helmintos parasitários, além dos mecanismos de transmissão, epidemiologia e profilaxia das doenças por eles acometidas. A coordenadora do curso, Jacqueline Magno explica que grande parte dessas doenças são propiciadas pela falta de saneamento básico, com sintomas que envolvem principalmente anemias, diarreias, desidratação e desnutrição.
Com trabalhos bem elaborados, os estudantes puderam conhecer e apresentar as causas, remediações e propagação de parasitas, elucidando informações importantes sobre o tema, como a atuação de muitos agentes parasitários, que completam seu ciclo sendo eliminados nas fezes e o que faz com que a falta de higiene acabe atuando como uma importante forma de contaminação.
A docente responsável pela matéria elaborou um poema visando incentivar os estudantes, ele foi baseado na famosa obra de Gonçalves Dias, e autointitulado de Canção do Exílio – Versão Toxocara canis:
Minha casa tem cachorros
Que não param de ladrar

Os cães que me rodeiam
Defecam sem parar
Minha grama tem presentes
Como minas de adubar
Não pises descuidado
Pois, senão, vais te sujar.
Em cismar, sozinho, a noite
Uma dor veio a soar
Corri para o banheiro
Tarde demais
Só me restava, chorar.
Os cães me presentearam
Com uma surpresa peculiar
Hoje, eu minto se disser.
Que eles sabem me agradar
Os ovos do cocô
No intestino disseram, olá
As larvas passearam
Para tudo que é lugar
O espaguete que me habita
No meu fígado foi morar
Antes cair de bebedeira
Do que ter cistos aqui e acolá
Nos cães são como lombrigas
Inquilinas a sambar
No pandu, barriga ou pança
Sem nos outros órgãos festar
Não permita, Deus, que eu morra
Com esse verme a me ocupar
Mebendazol eu tomarei
Pois, despovoado eu quero estar.

 

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