Equoterapia é discutido durante aula inaugural de Fisioterapia

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Palestrante discutiu o tratamento terapêutico na reabilitação de pessoas com necessidades especiais
Por Márcio Aguiar

Com o tema “Equoterapia – Utilização de Cavalos para o Tratamento na Fisioterapia”, a fisioterapeuta Carla Cristina Natucci ministrou palestra durante a aula inaugural do curso de Fisioterapia da Faculdade Max Planck. O evento aconteceu na quinta-feira (19), às 19h, no Hospital-Escola Veterinário (HEV), localizado no campus 2 da faculdade, na Rodovia João Ceccon, quilômetro 4, Fazenda Espírito Santo. Um tratamento terapêutico que utiliza o cavalo como instrumento de reabilitação de pessoas portadoras de deficiência física ou mental, a equoterapia tem o objetivo de melhorar o desenvolvimento físico, psíquico, cognitivo e social de quem possui algum desses problemas.

A palestrante explicou que o cavalo, ao andar, exige que o cavaleiro faça movimentos determinantes para se manter em cima do animal, o que fortalece e desenvolve seus músculos. “Em uma comparação simplificada, a atividade funciona como uma fisioterapia realizada com a ajuda do cavalo”, disse.

Segundo a especialista em equoterapia e neurologia, a recuperação dos pacientes se mostra mais rápida com o tratamento. “Além deles se envolverem com o animal, o ambiente ao ar livre é gostoso e a troca é muito proveitosa", explicou. Ainda segundo ela, pessoas com vários tipos de problemas, como Síndrome de Down, podem realizar as sessões acompanhadas por um profissional de equitação que fazem as sessões com os pacientes.

 

Aula prática

Após a conferência, os alunos foram para o redondel – curral circular – onde puderam realizar a prática com os cavalos. De acordo com o coordenador do curso de Fisioterapia, professor Antônio Carlos Ribeiro Eduardo, a equoterapia tem sua base nos conceitos de equitação e nas atividades que utilizam o cavalo como meio de proporcionar aos praticantes resultados positivos em relação à melhoria do equilíbrio, tônus muscular, aspectos psicológicos e sociais, exigindo uma ação total do corpo, ajudando na consciência e alinhamento corporal, coordenação motora, autoconfiança e principalmente, na autoestima. O docente afirmou que o objetivo da aula foi mostrar aos alunos este tipo de modalidade terapêutica, proporcionando a prática da mesma. Ele ressaltou que “a equoterapia consegue excelentes resultados quando ministrada por profissionais habilitados técnica e cientificamente e sob orientação médica, uma vez que são notáveis os benefícios do tratamento aos praticantes com deficiências motoras, deficiências na produção de movimentos e com movimentos involuntários”. O especialista em reabilitação física contou que problemas na coordenação, equilíbrio, lesões medulares, de nervos periféricos e patologias ortopédicas também são tratados pela terapêutica. Ele também afirmou que acha muito importante à atualização de informações e debate sobre equoterapia, pois, garante uma ação educacional inclusiva, reparativa e eficaz para crianças com distúrbios de comportamento relacional, problemas de autoestima, pacientes psicóticos graves, e autismo.

 

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