Estudantes da FAJ apresentam artigo sobre o auxilio do lodo na agricultura

Imagine que, ao invés de fertilizantes comuns, os agricultores pudessem utilizar uma opção mais barata e originada do tratamento do lodo de esgoto como fonte de nutrientes. É essa alternativa defendida em um artigo desenvolvido por sete colegas do curso de Engenharia Civil da Faculdade de Jaguariúna (FAJ).
Maria Luiza Canto, a Malu, 22, umas das colaboradoras, explicou para uma reportagem do jornal A COMARCA que o lodo é resultado do próprio processo de funcionamento das estações de tratamento de esgoto (ETEs), mas que acaba sendo rejeitado, mesmo depois de tratado. A estudante acredita que grande parte dos custos da uma ETE seja justamente para descartar esse lodo, que após o tratamento recebe o nome de biosólido.
“O lodo, na verdade, seria a solução de dois problemas”, resume Malu. Primeiro: como é rico em nutrientes, o material poderia recuperar solos degradados e ser usado como fertilizante. Segundo: caso as empresas comparassem o lodo das ETEs, a estação não gastaria tantos recursos para descartar o biosólido. Com dinheiro sobrando, aumentam as chances de o esgoto ser 100% tratado Brasil afora.
De acordo com a futura engenheira civil, há empresas brasileiras e estrangeiras que trabalham com o biosólido, mas o índice ainda é tímido. “Se fosse amplamente utilizado, traria muito benefício”, acredita a estudante. “E é viável, mas depende da população e do governo, pois no Brasil o lodo ainda enfrenta uma resistência”, diz Malu, que espera que o tema deixe de ser tabu para se tornar realidade nos próximos 10 ou 15 anos.
Enquanto isso, o artigo de Malu e dos colegas Diego Souza, 20, Jeferson Iope, 21, Vanessa Lima, 20, Lucas Mateus, 22, Ronaldo Lima, 21, e Mateus Finotelli, 21, com orientação do professor Felippe Benavente Canteras (doutor em Engenharia Civil, na área de Saneamento e Ambienta, pela Unicamp), será publicado na Revista Científica Intellectus, da FAJ.

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