Estudantes de Medicina de Indaiatuba recebem orientações de como ser um bom médico do Dr. Miguel Srougi

O médico apresentou diversas dicas de como ser um profissional de destaque num mundo em constante transformação e as principais mudanças da profissão ao longo dos anos

“Quantos de vocês estão felizes em cursar Medicina”, iniciou Dr. Miguel Srougi, palestrante convidado pelo Programa “Fronteiras na Saúde” do curso de Medicina da UniMAX – Centro Universitário Max Planck de Indaiatuba. “Como ser um bom médico num mundo em transformação” foi o tema abordado pelo médico que, desde 2005, é Professor Titular de Urologia na Faculdade de Medicina da USP.

O urologista ressaltou que em alguns países como a Inglaterra, por exemplo, o índice de insatisfação é bem alto (56%) e que entre as diversas categorias profissionais, o médico é que transmite confiabilidade – 81% dos entrevistados confiam. Ele destacou também as características mais importantes para se tornar um bom médico: ser um grande amigo; ter empatia, compaixão e solidariedade; desenvolver uma comunicação apurada; assegurar presença e demonstrar desapego material são algumas delas.

Além disso, apontou outras questões que fazem um profissional se destacar entre os demais como: o grande conhecimento médico; grande humanismo; se fazer sempre presente; reconhecer as limitações da Medicina; conhecer profundamente psicologia humana; ter humildade; ser altruísta e ter relação fraterna com colegas.

“Seja você mesmo, mas observe os exemplos. Aprenda a lidar com a incerteza. A medicina é uma ciência de verdades transitórias. Pratique a medicina com os mesmos ideais do 1º ano. Cura quando possível, suporte sempre. Analise criticamente a literatura médica. Não tenha medo de afirmar ignorância”, orientou o médico.

Dr. Srougi apresentou, ainda, o modelo de médico do século XXI que valoriza a excelência médica; qualidades pessoais como respeito aos colegas mais jovens, compaixão com pacientes e integridade; entusiasmo com o ensino, responsabilidade, compromisso com o crescimento dos alunos, entre outros. “Hoje em pouco valor o status acadêmico, reputação como pesquisador, número de publicações e trabalho administrativo, além disso há algumas barreiras que são prejudiciais como ser impaciente, introvertido e sobrecarregado”, disse.

“A Medicina não é somente ciência, mas também comunicação, altruísmo, compaixão, trabalho em equipe, estudo continuado e integridade”, salientou.

Sobre o Programa “Fronteiras na Saúde”

Periodicamente, o curso de Medicina de Indaiatuba traz um profissional de destaque da área de saúde para contribuir com o conhecimento dos estudantes e também de toda a comunidade. A implantação do curso de Medicina na UniMAX vem impulsionando e ampliando as fronteiras na área de saúde.

O Programa “Fronteiras na Saúde” já contou com a contribuição do Dr. Silvano Raia, primeiro médico a realizar um transplante de fígado na América Latina e o primeiro no mundo a realizar o procedimento em inter vivos; com Dr. Wallace Chamon, professor associado e de pós-graduação na UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) e professor adjunto da Universidade de Illinois em Chicago (UIC); Mayana Zatz graduada em Ciências Biológicas e doutorado em Genética pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado em Genética Humana e Médica pela Universidade da Califórnia; Giovanni Guido Cerri, Doutor em Radiologia e membro do Conselho Consultivo do curso de Medicina de Indaiatuba; Paulo Chapchap, Diretor Geral e Presidente do Conselho de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo, também conselheiro consultivo da UniMAX e; com o cirurgião Rodrigo Vianna, Diretor do maior centro de transplantes dos EUA (Instituto de Transplantes de Miami).

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