Robinho, ao centro, e seus atletas: Marine Câmara, pugilista de Mali, e David Pina, de Cabo Verde, vencedor da medalha de bronze.

Ex-aluno da UniFAJ participa da conquista da primeira medalha olímpica na história de Cabo Verde

Robson Luis da Silva se formou no centro universitário em 2015 e esteve nos jogos olímpicos como preparador físico de atletas africanos de boxe

O educador físico Robson Luis da Silva viveu o sonho de muitos brasileiros: participar das Olimpíadas 2024, em Paris. Graduado pelo Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Robinho atuou nos jogos olímpicos como preparador físico de dois atletas africanos de boxe.

Desde novembro de 2022, Robinho faz seu doutorado na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (Fadeup), em Portugal, e é preparador físico da seleção de boxe de Portugal. Foi assim que conheceu os atletas africanos Marine Câmara, de Mali, e David Pina, de Cabo Verde. “Eles treinam em Portugal, nos conhecemos e assim surgiu o convite para eu ser o preparador físico deles nas Olimpíadas”, explica.

David Pina garantiu uma medalha de bronze na última sexta-feira, em disputa contra Patrick Chiyemba, da Zâmbia, nas quartas de final. E, assim, garantiu também a primeira medalha olímpica da história de Cabo Verde.

Pina perdeu para o uzbeque Hasanboy Dusmatov na semifinal, mas manteve sua medalha já que, no boxe, os dois semifinalistas derrotados recebem uma medalha. A pugilista Marine Câmara foi derrotada em sua primeira luta.

Trajetória

A relação de Robinho com o mundo das lutas já vem de muitos anos. Sua linha de pesquisa é focada na modalidade desde a graduação. “Tive a oportunidade de competir no boxe como bolsista da UniFAJ”, lembra.

Robinho diz que o centro universitário teve papel fundamental em sua carreira. “Sem a UniFAJ eu não estaria aqui nesse momento. Iniciei minha trajetória na faculdade em 2007 como atleta bolsista. A cada semestre era solicitada a renovação da bolsa e consegui manter”, diz. “A universidade fez uniformes e me ajudou nos custos de competição. Consegui títulos regionais, estaduais e até um open internacional à altura”.

Em 2009, devido a um acidente de moto, Robinho precisou trancar a matrícula. “Nesse período afastado me aposentei das competições como atleta, mas segui a carreira como técnico de Kung Fu. Em 2015 retornei para a UniFAJ e finalizei o bacharel. Desde então nunca deixei de estudar”.

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