Faculdade MAX PLANCK sedia formatura da ONG Global Communities
Evento marca encerramento de capacitação de líderes comunitários em parceria com a Faculdade
A Faculdade Max Planck recebeu os formandos do curso de Gestão Comunitária Participativa promovido pela Global Communities Brasil, organização não-governamental (ONG) ligada à Fundação John Deere. O curso aconteceu em parceria com a MAX, que contribuiu com a certificação. O evento de formatura aconteceu no Campus I, no dia 28 de junho.
“Essa parceria demonstra a disponibilidade de nossa Instituição em produzir parcerias relevantes, que contribuam de forma positiva para a transformação da sociedade. E foi muito emocionante ver o empenho dessas pessoas em busca de capacitação, demonstra a importância da educação e como ela pode mudar a vida das pessoas”, afirma o diretor da MAX, professor Celso Braga.
Segundo a coordenadora de desenvolvimento comunitário da ONG, Daiane Martins, o objetivo do curso é estar no bairro, identificar lideranças comunitárias, instituições públicas e privadas, escolas, creches, postos de saúde, fazer contato e estreitar relacionamentos a fim de promover o desenvolvimento do bairro junto do bairro. “A gente tem um lema: não fazemos para o bairro, mas com o bairro. Não é para a comunidade é com a comunidade”, conta.
O curso durou cerca de três meses, com carga de 44 horas divididas em 11 encontros semanais. O conteúdo composto por cinco módulos tratou como abordar e envolver as pessoas da comunidade; habilidades de facilitação; identificação de partes interessadas como potenciais parceiros; elaboração de um plano de ação comunitário e; gestão de projetos, em que aprenderam a escrever cada ação. “No Jardim Oliveira Camargo, eles querem fazer um trabalho de grafite na escola, um mutirão de limpeza e um trabalho de coleta de óleo para depois fazer uma oficina de produção de sabão”, explica Daiane.
Após a formatura, a intenção é que aconteçam reuniões periódicas, a cada 15 dias, para dar andamento e executar os projetos. “Estou empolgada. Eles estão bem animados, acho que vai dar muito certo. A gente sabe que alguns, às vezes, desistem no caminho, assim como outras lideranças poderão chegar para ajudar nesses projetos, estou bem entusiasmada”, salienta a coordenadora da ONG.
O morador do Oliveira Camargo, Salvador Sousa dos Santos, ressalta: “Esse foi só o ponto inicial. A gente, hoje, tem outra visão do que é ser bairro, do que é ser gente, do que é ser comunidade. Na nossa simplicidade, a gente sabe que o que aprendeu é importante, mas é muito mais importante o que eu tenho capacidade de ensinar, a disponibilidade de querer, de passar, transmitir esse conhecimento. A gente, às vezes não acredita. Tem insegurança. O curso faz a gente abrir a mente”.
Para a técnica de enfermagem do posto de saúde do bairro, Ana Maria dos Santos Antunes, o curso acendeu a vontade de ajudar a comunidade. “Tem muita coisa que acontece lá dentro, que eu não sabia. São muitas oportunidades que a gente tem em colocar esse projeto. Hoje nós vamos implantar o projeto de recolher o lixo e embelezamento do bairro”, disse.
Já a moradora Elenir de Fatima Torrecilha Marquesone reforça a importância da união da comunidade para o bem comum. “A gente sente que tem força para trabalhar, de se envolver em projeto na comunidade que vai trazer benefício para todos nós. Eu gostei desse treinamento que a gente teve, esse cursinho foi muito bom. A gente tem força para trabalhar para melhoria do bairro, às vezes, a gente quer fazer alguma coisa, mas acha que não pode sozinho, juntando com um grupinho assim sente que tem mais força. Eu posso fazer agora, então mão na massa”, completa.
CRAS JOVEM
A capacitação Gestão Comunitária Participativa realizada com os adultos foi adaptada e aplicada também para 26 adolescentes do grupo CRAS Jovem. A formatura também aconteceu na Faculdade Max Planck, com direito a entrega de certificados e visita monitorada ao Campus I. O evento aconteceu no dia 04 de julho. O CRAS Jovem é uma iniciativa da Prefeitura de Indaiatuba.
O curso teve duração de 12 horas divididas em seis encontros semanais. O conteúdo composto por cinco módulos tratou sobre abordagem e envolvimento de pessoas da comunidade; habilidades de facilitação; identificação de partes interessadas como potenciais parceiros; explanação sobre plano de ação comunitário e gestão de projetos. “Um pouco diferentes dos líderes adultos, aos jovens a gente sempre tentou voltar a atenção para a escola. Para eles pensarem em ações de melhorias dentro da escola e, às vezes, até mesmo na comunidade”, explica Daiane.
Texto: Tatiane Dias – (MTB 67029)
10/08/2018