Feira de Gestão Empreendedora repete sucesso de projetos práticos em Administração
Atividade prática do curso envolveu alunos das duas turmas de 5º semestre
Foram duas noites com exposição de projetos diferenciados em vários segmentos de mercado. A 3ª Feira sobre Empreendedorismo repetiu o feito de desafiar alunos das turmas de 5º semestre de Administração a criarem empresas fictícias colocando em prática os conceitos aprendidos ao longo do semestre. As apresentações aconteceram no Centro de Convivência do Campus I no final do mês de maio.
“Eu acho que quando a gente passa a proposta aos alunos causa grande impacto porque são muitas disciplinas envolvidas. Tanto de Gestão Empreendedora, que é a minha, como Gestão de Custo, Administração Financeira e Gestão de Pessoas. Então, é certo alvoroço inicial, pois não sabem o que fazer. Ao longo dos quatro meses de trabalho eles conseguem desenvolver a empresa como um todo. E o resultado atendeu às expectativas porque a gente vê o brilho nos olhos deles quando os trabalhos estão prontos e expostos”, explicou o professor Wilson Ferrareto, responsável pela iniciativa.
Ao todo foram 18 grupos com temáticas variadas. A equipe da aluna Bruna Fernanda de Oliveira, por exemplo, resolveu investir em um estúdio de tatuagem. “Esse mercado cresce 20% ao ano todo ano e apesar do crescimento é escasso de bons profissionais. Então resolvemos trazer essa ideia para a Faculdade, para que alunos possam verificar como é um mercado amplo. Estudamos vários tipos de estúdios da região e identificamos que precisávamos de um diferencial. Com isso, além de estúdio, somos um cyber café também. Pensamos nessa diferenciação para conseguir inovação no mercado. Essa conveniência acaba atraindo um público maior, pessoas que acabam indo ao cyber café e podem conhecer o mundo da tatuagem”, contou.
O grupo do estudante Eduardo de Melo também pensou em um segmento bastante específico. A proposta foi criar uma barbearia com bar e sinuca, além de atendimento aos domingos e segundas-feiras, tradicionalmente dias em que os salões não funcionam. “Conforme fomos pesquisando nos surpreendemos cada vez mais. Por exemplo, em relação à procura do ponto comercial, pesquisamos valores, assim como de corte de cabelo. A partir do material apresentado pelo professor, tivemos que correr atrás de impostos, regras, tudo para estar conforme as regras do comércio. E colocando em prática você guarda melhor os conceitos, conhece os obstáculos”, revelou.
A área de alimentação foi o carro-chefe para algumas equipes. “Só fazendo a atividade percebemos o quanto é difícil para as empresas sobreviverem no Brasil. É muito difícil abrir uma empresa, ter lucro, tratar com cliente. Somente indo aos lugares a gente não tem essa noção. Foi preciso entrar mesmo vimos que é outro mundo. Com certeza, esse foi um ensino na prática”, afirmou o aluno Felipe Augusto Pinto, que desenvolveu projeto de rodízio de hambúrguer.
Para Iraíldes Barreto Colque, que apresentou proposta de espetinhos gourmet, foi um processo árduo, mas que valeu todo o esforço. “Tivemos que pesquisar todos os fornecedores, encargos, tudo o que é necessário para abrir a empresa. Foi bastante complicado. A gente conseguiu aprender bastante, especialmente como é difícil manter uma empresa no mercado, fazer com que ela gere retorno, porque não adianta levar de qualquer jeito, tem que fazer dar certo. E isso é o diferencial, que estratégias precisamos ter para que a empresa se mantenha. A ideia é manter, não é só abrir o negócio”, comentou.
Os ensinamentos positivos também impactaram a estudante Letícia Bonfim, que pensou em aliar alimentação equilibrada com bacon. “Levantamos tudo o que aprendemos e colocamos no papel. Além disso, foi como realizar um sonho também porque nos dedicamos muito. É um mercado que está crescendo muito esse de alimentação saudável, mas com sabor. Então, acreditamos muito nesse projeto. Foi muita pesquisa, muita conta, a gente não imaginava que para abrir uma empresa tinha tanto cálculo, coisas para aprender e comprar. Foi bem prático mesmo”, afirmou.
Um dos projetos que chamou bastante atenção do público foi o aplicativo que permite arquivar em um cartão as fotos de eventos, perpetuando assim os momentos agradáveis da festa. “Foi uma experiência única, bem difícil, precisou da colaboração do grupo inteiro, pois não é um projeto que dá pra fazer sozinho. Então, teve bastante interação em grupo. Muitos finais de semana estudando. Mas no final valeu, o grupo saiu satisfeito e o público aceitou bem, então ficará guardado pra gente. Foi a maior prática que tivemos, conseguimos juntar o conteúdo de várias disciplinas em um único trabalho”, garantiu.
Além de aplicar toda a teoria do semestre, a experiência, segundo o professor Wilson, pode ser significativa em um processo seletivo. “Eles levam essa experiência para processos seletivos, pois aprendem todo o conceito de empreendedorismo e do cidadão gestor. Hoje as empresas estão trabalhando com o intraempreendedor, que é o colaborador que tem perfil, atitudes e qualidades de empreendedor. No ano passado tivemos duas empresas que foram constituídas, temos esse ano outras duas bem promissoras. Alunos saem profissionais melhores, pois conseguem enxergar a empresa que trabalham como se estivesse fazendo uma análise crítica deles. E o administrador tem que ter essas características também”, finalizou.
Com aprendizado de forma ativa e autônoma por meio de Metodologias Ativas, desenvolvidas especialmente para as disciplinas, o curso de Administração da MAX se destaca por desenvolver habilidades de liderança e raciocínio lógico, fundamentais para a formação de empreendedores e gestores de sucesso.
11/07/2017
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