Atividade aconteceu no Centro Esportivo Rêmulo Zoppi, em Indaiatuba
Os alunos do 4º semestre de Fisioterapia caíram na água para vivenciar em detalhes conceitos da disciplina Recursos Hidroterapêuticos. A atividade prática foi proposta pela professora Cibele Santoro, que levou os estudantes para o Centro Esportivo Rêmulo Zoppi. O uso das instalações é uma parceria da MAX com a Prefeitura de Indaiatuba e atende ao compromisso de oferecer 50% de aulas práticas como diferencial na formação dos alunos.
“A hidroterapia é um tratamento dentro de uma piscina aquecida, realizada pelo profissional fisioterapeuta. Além de relaxamento muscular, conseguimos trabalhar no paciente o fortalecimento, alongamento, equilíbrio, propriocepção e bem-estar, tudo voltado para reabilitar o paciente de uma maneira global para que ele volte o mais rápido possível para suas atividades diárias”, explica a docente.
Para a aluna Anna Caroline Salles, foi muito prazeroso conhecer outra área importante da Fisioterapia. “Mexer com água é totalmente diferente. Para o paciente é mais leve, especialmente no alívio da dor. Também ajuda no combate ao estresse. E aprender tudo isso na prática é fantástico”, comentou. Focada na área desportiva, acredita que a hidroterapia pode ser muito útil. “Eu vi que muitos fisioterapeutas utilizam a hidroterapia como forma de tratar atletas porque são técnicas muito avançadas e traz diversos benefícios”, disse.
A iniciativa de fazer aula prática em ambiente público também foi aprovada pelo estudante Paulo de Souza. “A disponibilidade da Faculdade em oferecer essas oportunidades práticas é muito importante. Proporciona pra nós uma vivência da profissão, além de também podermos sentir o mesmo que os pacientes, vendo os dois lados do processo. E ao realizarmos a aula no Centro Esportivo dá também uma visibilidade pra nós como futuros profissionais”, afirmou.
“Vivenciar as aulas práticas é muito importante, pois estamos preparando o aluno para tratar o paciente com suas diferentes patologias, sendo elas ortopédicas, neurológicas ou reumatológicas. Aproveitamos para abordar técnicas como Watsu, Método Halliwick e Bad Ragaz, onde conseguimos atingir um público variado desde paciente idoso, criança e adultos”, conclui a docente.
09/11/2016
Claudia Shirano- Faculdade Max Planck.