Medicina Veterinária e Engenharia da UniMAX fazem reparo na carapaça de jabuti

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Professores realizaram procedimento em estudo com aplicação de resina para reparo de fratura na carapaça do jabuti apelidado carinhosamente de “Lombadinha”  

Os professores dos cursos de Medicina Veterinária e Engenharia da UniMAX - Centro Universitário Max Planck de Indaiatuba, se uniram para reduzir uma fratura na carapaça de um jabuti, por meio da aplicação de uma resina que substituiu o procedimento cirúrgico que, normalmente, é realizado para corrigir este tipo de fratura.

O jabuti, apelidado carinhosamente de "Lombadinha”, foi atropelado acidentalmente e acabou sendo fraturado em duas regiões da carapaça. Mas antes de explicarmos o que aconteceu: Lombadinha passa bem!

O professor de Engenharia, Marco Olívio Sotelo, produziu uma resina instantânea e informou à professora do curso de Veterinária, Drª Michelle Silva Araujo, sobre a resina experimental que é utilizada na engenharia para reparos de peças plásticas. “Ao ser informado sobre o jabuti, discutimos a possibilidade de aplicar a resina, uma vez que ela não aquece, fica sólida instantaneamente e é super-resistente” disse o professor Sotelo.

O procedimento não cirúrgico foi realizado pelos professores Ariane Camargo Parra, professor Soleto e pelo médico veterinário da cidade, Ettore Leardini. A professora Ariane realizou a avaliação do quadro do animal, descontaminação da lesão e redução da fratura para que fosse possível aplicar a resina. O anestesista Ettore Leardini colaborou, voluntariamente, com um protocolo anestésico seguro e que possibilitou a recuperação do animal em poucos minutos, o que, normalmente, levaria de dois a três dias. O professor Sotelo ficou responsável pela aplicação da resina nos locais da fratura.

O procedimento foi rápido e limpo, e o animal permaneceu estável durante todo o procedimento. A resina apresentou rápida fixação à carapaça, e se mantém íntegra na região aplicada até o presente momento. O jabuti está recebendo todos os cuidados após a realização do procedimento. Os professores aguardam ansiosamente pela sua completa recuperação para escrever um trabalho científico relatando a eficácia da resina e para recomendar a sua utilização para correção de fraturas em carapaças.

De acordo com o professor Sotelo: “Este estudo abre a possibilidade de reparo em carapaças, bicos e até ossos sem a necessidade de uso de pinos; reduzindo complicações e com expectativa de recuperação mais rápida e, dependo do caso, uma anestesia em dosagem reduzida”, comenta o docente.

“Sem dúvida a interdisciplinaridade abre portas para a inovação, possibilita a criação de novas tecnologias que auxiliam a medicina translacional, e promove a resolução dos mais diversos desafios que permeiam as mais diversas áreas de ensino”, concordam entre si os professores.

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Texto: Natalia Komori

Edição: Tatiane Dias – (MTB 67029)

18/09/2019

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