A imagem mostra a médica veterinária Aline Zoppa que falou sobre o consumo de uvas por cachorro

Portal Vida de Bicho da Globo entrevista médica-veterinária do Grupo UniEduK sobre consumo de uva por cachorro

Aline Zoppa, que atua nos hospitais veterinários do Grupo UniEduK, contribuiu com a matéria explicando os malefícios que o consumo de uva pode trazer aos cães

Confira o texto do site Vida de Bicho da Globo na íntegra:

 

Cachorro pode comer uva? Descubra por que a fruta é perigosa para o pet

A regra vale para qualquer tipo de uva, seja ela fresca ou passa

Se é natural não pode fazer mal, certo? Errado, especialmente quando o assunto é oferecer uva para os cães!

Temos a falsa sensação de que tudo o que vem da natureza é permitido, porém, nem tudo é compatível a todos os organismos. Cães não devem ingerir uvas de nenhum tipo, mesmo as sem caroço ou passas”, alerta a médica-veterinária Carla Cattapan, nutróloga da rede WeVets.

A médica-veterinária Aline Machado de Zoppa, que atua nos hospitais veterinários do Grupo UniEduK, completa explicando que há uma substância tóxica na uva que pode levar o animal a um quadro grave de insuficiência renal aguda.

Ele pode começar com vômitos e evoluir para diarreia, anorexia, dor abdominal, fraqueza, desidratação e letargia. A intensidade desses sintomas varia conforme o animal e não está relacionada diretamente com a quantidade de uva ingerida. Na falta de tratamento, o pet pode evoluir para uma insuficiência renal aguda e óbito”, explica Aline.

 

Uma única uva pode causar problemas?

De acordo com as veterinárias, 10 gramas de uva por peso do animal já é suficiente para causar problemas. Assim, ao perceber qualquer anomalia, o ideal é buscar ajuda profissional.

Sempre que o pet tem uma alteração importante de comportamento, de padrão de evacuação ou alimentação, é um sinal de que algo não vai bem e indicamos buscar um médico-veterinário”, ressalta Carla.

De modo geral, quando o pet come uva, o tratamento dependerá de há quanto tempo ocorreu a ingestão.

Se for até 6 horas após a ingestão, será necessário forçar o vômito e realizar lavagem gástrica. Posteriormente é realizada a fluidoterapia (restauração do volume e composição dos líquidos corporais), além de suporte”, finaliza Aline.

 

Crédito Vida de Pet – Grupo Globo/Texto: Por Gladys Magalhães

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