Engenharia Ambiental da Faculdade de Jaguariúna (FAJ) participam de dia de campo sobre recuperação de áreas degradadas - técnicas e monitoramento, coordenado pelos pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Joel de Queiroga e Katia Braga, em 6 de setembro, das 8 às 12h, no Sítio Agroecológico na própria Unidade.
Após a apresentação da programação, começa a visita técnica às tecnologias do Sítio, espaço com ações intra e interinstitucionais de pesquisa participativa e troca de saberes em agroecologia.
Implantado em 2008, em uma área de pastagem degradada, o Sítio apresenta tecnologias voltadas à agricultura familiar visando a conservação e a melhoria da qualidade do solo, a restauração florestal, o aumento da biodiversidade, a produção e a diversificação de alimentos agroecológicos e a conservação dos recursos naturais.
Conforme Kátia Braga, essa atividade irá possibilitar aos alunos de graduação conhecer e avaliar in loco diferentes métodos e técnicas que podem ser aplicados à recuperação de áreas degradadas, desenvolvendo atividades de diagnóstico e monitoramento dos impactos gerados por essas tecnologias.
Na segunda parte, serão realizadas atividades práticas visando a elaboração do diagnóstico ambiental da Área de Preservação Permanente e no encerramento do Dia de Campo, será feita uma avaliação das atividades desenvolvidas.
Conforme a professora Adriana Martins, “o curso de Engenharia Ambiental prepara os alunos para exercer a profissão em diversas áreas e entre elas está a Recuperação de Áreas Degradadas. Nessa disciplina, cursada no oitavo semestre, o aluno aprende a identificar os motivos que levaram as áreas a se degradarem e os métodos que podem ser utilizados para interromper esse processo e revertê-lo”.
“O desmatamento de matas ciliares, isto é, adjacente a um recurso hídrico, é hoje no Brasil uma das principais causas de formação de áreas degradadas. Estas áreas são protegidas pelo Novo Código Florestal e devem ter sua vegetação restaurada”, enfatiza.
Essa visita apresentará aos alunos diversas técnicas utilizadas na restauração florestal, com o uso dos adubos verdes e o Sistema Agroflorestal que o Novo Código Florestal autoriza nas Reservas Legais destinadas a conservação e geração de renda nas propriedades.
Na visita técnica, após apresentação do sítio, os alunos se organizarão em grupos e avaliarão a Área de Preservação Permanente por meio da conformidade com seus limites físicos, diagnóstico ambiental, densidade de indivíduos arbóreos plantados e a avaliação dos regenerantes naturais conforme as legislações do estado para recomposição e monitoramento de projetos de restauração ecológica, SMA32 de 2014.
Cristina Tordin, Jornalista, MTB 28499
Embrapa Meio Ambiente 19.3311.2608