Pioneira na proposta, Max Planck aposta na qualificação do seu alunado com foco no mercado de trabalho
Por Kassiana Bonissoni/Giovana Nava
Primeira faculdade do país a investir na integração das ferramentas jogo empresarial e software de simulação 3D a Faculdade Max Planck, em Indaiatuba (SP), inaugurou, na noite desta quarta-feira, 21, o laboratório Lean Manufacturing. O evento aconteceu durante a Semana da 2° Mostra de Trabalhos das Engenharias.
Primeiro laboratório acadêmico com a configuração Lean Board/FlexSim, o Lean Manufacturing é a junção do jogo LEAN BOARD GAME® e o software de simulação 3D, e que visa proporcionar aos alunos da instituição uma formação mais próxima da realidade a que, por exemplo, um profissional de Engenharia, Logística ou Administração enfrenta no mercado de trabalho, permitindo que os estudantes aprendam, de uma forma lúdica e inovadora, participando de simulações de situações vivenciadas dentro de uma corporação. “Além de visualizar na prática, essa junção permite também trabalhar com modelos que proporcionam exercitar o acadêmico por meio de ferramentas e coloca o aluno em contato direto com a prática de forma prática, ou seja, não é o que ensinar, mas sim a forma como ensinar que vai tornar nosso aluno diferenciado no mercado de trabalho. Essa é a filosofia da instituição, embasada na proposta pedagógica de metodologias ativas”, explica o coordenador do curso de Engenharia de Automação e Controle, Marcone Medina.
O projeto todo começou, conforme relata o idealizador do laboratório, professor Norberto Neto, com a necessidade dos cursos de Engenharia de Produção de ter acesso a prática efetiva do que é repassado a respeito de teorias de técnicas modernas que aumentam a produtividade e a eficiência nas empresas, evitando o desperdício, e que são repassadas em sala de aula, como, por exemplo, os sistemas de Black Belt, Green Belt, Yellow Belt, Toyota Production System, entre outros. “Essas práticas já são conhecidas no mercado, e no laboratório o aluno poderá vivenciá-las com programas e por meio de sorteios de cartas de simulações do que pode acontecer dentro de uma empresa na vida real. Por exemplo, caiu o telhado da empresa, e agora, o que fazer? Então os alunos, divididos em grupos competem, buscando hipóteses para nesse caso reconstruir, considerando todas as etapas, desde a aquisição de máquinas e materiais, a montagem de layout, o cálculo de indicadores de desempenho, a identificação dos desperdícios e a elaboração de planos de melhoria”, aponta o docente.
A iniciativa foi vista de forma muito positiva por diretores de empresas da Região Metropolitana de Campinas (RMC) que estiveram no campus para conhecer o laboratório em primeira mão. “A Faculdade Max Planck ajudará as empresas, pois o novo profissional chegará preparado. Até então isso não existia nas faculdades, fazendo com que gastássemos dinheiro e tempo para treinar as pessoas. A Faculdade demonstra que investir em educação ainda é um bom negócio, disponibilizando capital e espaço para preparar e adequar o currículo do aluno à necessidade das empresas”, ressalta o gerente de Produção da Mann+Hummel, Vinicius Feresin.
A utilização do software de simulação em 3D permitirá aos acadêmicos visualizar os resultados de suas decisões porque verão a empresa funcionando, obtendo um relatório de todo o andamento dos processos da corporação, identificando gargalos, ociosidades, sobrecargas e filas. “O laboratório traz uma aproximação do estudante com a vida real da indústria. A utilização de práticas de empresas ainda na graduação é algo que falta no Brasil, então essa inovação permite uma aproximação maior do estudante com a realidade do dia a dia da indústria, e também é uma porta de abertura para o vínculo entre empresa e instituição”, ressalta o gerente de Logística da Bosch, Francisco Pereira Neto.
Além disso, de acordo com o diretor da Faculdade Max Planck, professor Hector Escobar, existe uma grande dificuldade em formar profissionais habilitados à implementação destas técnicas, e aí entra o compromisso da Faculdade – que tem como premissa que seus acadêmicos vivenciem diariamente a prática – em preparar este aluno e habilitá-lo para tornarem-se profissionais qualificados e disputados no mercado de trabalho.
O Lean, que é a metodologia do game utilizado no laboratório, identifica os desperdícios nas empresas e as ajuda a reduzirem seus custos, tempos de ciclo e atividades desnecessárias que não agregam valor, tornando-se assim mais competitiva e ágil. O laboratório tem parceria da FlexSim, empresa de simuladores e do Grupo Engenho de consultoria em negócios, responsável pelo jogo empresarial.
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CRÉDITO FOTOS ELIANDRO FIGUEIRA