As peças são produzidas em PLA (polímero termoplástico) em uma vazão de 4 unidades a cada 7 horas, o que soma uma média de 45 peças por semana

Produção de protótipo 3D na UniFAJ auxilia resgates no Rio Grande do Sul

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As peças são produzidas em PLA (polímero termoplástico) em uma vazão de 4 unidades a cada 7 horas, o que soma uma média de 45 peças por semana
Suporte é utilizado para criação de boias e serve para sustentar uma pessoa na superfície da água

Professores e alunos do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ) estão produzindo na impressora 3D da faculdade, o mesmo protótipo para sustentar as boias criado pelo influencer Whindersson Nunes, em parceria com o professor doutor em Física, Gildário Lima, da Universidade Federal Fluminense. As peças produzidas em Jaguariúna estão sendo doadas ao Rio Grande do Sul para ajudar no resgate de pessoas e animais.

Na UniFAJ, são produzidas em PLA (polímero termoplástico) em uma vazão de 4 peças a cada 7 horas, o que soma uma média de 45 peças por semana. “É algo que pode inspirar outras empresas com impressoras 3D a fazer o mesmo”, lembrou o engenheiro e docente do curso de Engenharia de Produção da UniFAJ, professor Thiago Silva. O custo de cada peça é de R$ 9.

O projeto está aberto para produção e qualquer empresa com impressora 3D pode produzir, desde que seja utilizado para a doação. O protótipo utiliza 8 garrafas pet juntas e é capaz de sustentar uma pessoa na superfície da água. Quatro protótipos juntos são capazes de sustentar um cavalo de 500kg.

De acordo com o diretor geral da UniFAJ, professor Flávio Pacetta, a produção do protótipo somou às demais ações já desenvolvidas em prol do estado gaúcho. “Nós trouxemos para dentro da instituição a possibilidade de desenvolver, na prática, por meio do ensino e aprendizagem, esse tipo de ajuda emergencial ao Rio Grande do Sul. Abrimos os laboratórios e disponibilizamos equipamentos e insumos para esta ação”, mencionou Pacetta.

No caso dessa demanda emergencial no Rio Grande do Sul, o projeto mostra a inovação tecnológica em sintonia com a educação socialmente responsável, para desenvolvimento do produto. “Existem as doações de itens essenciais, de grande importância, mas esse trabalho aqui na faculdade, que é todo para doação, vai ajudar muito na questão dos resgates”, sintetizou o professor Thiago Silva.

Flávio Pacetta revelou ainda a compra de mais impressoras para aumentar a produção na UniFAJ. E que o serviço de telemedicina da faculdade estará à disposição do Rio Grande do Sul, além da presença de médicos, enfermeiros e veterinários, que irão ao local dos desastres numa jornada de grande ajuda humanitária.

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