Professora Lucelaine Zampolin é finalista no Prêmio ‘Educar com Equidade Racial e de Gênero’

Com a prática ‘Por uma escola antirracista’, a coordenadora dos cursos de graduação em Pedagogia e Gestão Pública da UniFAJ é uma das 16 finalistas na categoria Gestão Escolar

A docente dos cursos de ensino à distância (EaD) e coordenadora dos cursos de graduação em Pedagogia e Gestão Pública do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Lucelaine Borges Zampolin é uma das 16 finalistas na categoria Gestão Escolar da 9ª edição do Prêmio Nacional “Educar com Equidade Racial e de Gênero”. 

A prática intitulada “Por uma escola antirracista”, desenvolvida na EMEB ‘Profª Laura Fahl Corrêa’, em Indaiatuba, será apresentada no dia 26 de setembro, às 16h15, durante o terceiro “Encontro Diálogos Antirracistas: educação, democracia e equidade”. O evento será realizado entre os dias 24 e 26 de setembro, no SESC Pinheiros, em São Paulo.

A docente da UniFAJ explica que o projeto aborda a presença do preconceito e do racismo nas escolas, tanto entre alunos quanto entre professores, destacando como essas atitudes prejudicam a inclusão e equidade no ambiente escolar. “Apesar de leis que promovem o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, o racismo estrutural ainda persiste, levando à busca pelo combate ao racismo além da sala de aula”, explica Lucelaine.   

O objetivo é promover a conscientização e formação contínua dos educadores, alunos e comunidade escolar para combater o racismo estrutural, garantindo a inclusão e equidade por meio de práticas pedagógicas que transcendem o currículo formal, integrando valores de respeito e diversidade à toda a comunidade escolar. Com a classificação entre os 16 finalistas o projeto já integrará uma publicação nacional sobre o tema. 

Lucelaine comemora a conquista, que colabora com a promoção da equidade e combate ao racismo, tanto na escola quanto na comunidade escolar. “Sabemos que esse trabalho, por si só, não garantirá que não tenhamos qualquer prática racista no ambiente escolar, mas apenas por meio da tomada de consciência deixaremos de normalizar práticas de bullying e racismo”, diz a docente.

A docente da UniFAJ é também graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pós-graduada em Gestão Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e em Bullying, Preconceito e Discriminação na Escola pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), além de gestora pública na Rede Municipal de Educação de Indaiatuba.

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