Projeto “Despertando os Sentidos” é apresentado no 4º Congresso de Extensão e Cultura
O 4º Congresso de Extensão e Cultura foi organizado pela Unicamp na segunda quinzena de novembro e teve por tema “Democratização e Curricularização”. O trabalho do Grupo UniEduK pôde ser exposto a mais de 700 participantes de oito estados brasileiros
O projeto “Despertando os Sentidos”, realizado pelo curso de Engenharia de Produção do Grupo UniEduK, ganhou visibilidade no 4º Congresso de Extensão e Cultura Unicamp. Segundo os organizadores, o evento reuniu mais de 700 participantes, de oito estados, com a apresentação de 189 trabalhos.
Geraldo Delgado, docente responsável pelo desenvolvimento do projeto, fala sobre a importância de divulgar o “Despertando Sentidos”, que foi apresentado em forma de pôster e vídeos em seção dedicada aos autores.
“Participar de um evento deste em uma universidade de excelência e referência no país, traz visibilidade para nossa instituição pelo meio acadêmico e mostra nossas ações pelo impacto social que realizamos nesse contexto. Assim, um evento de Extensão e Cultura estimulam atividades e projetos desse segmento, por meio do diálogo e da multidisciplinaridade”, afirma o professor.
O docente destaca ainda qual a relevância do congresso para a vida dos estudantes. “As atividades extensionistas para as comunidades acadêmicas se tornará obrigatório por força de Lei. Assim, muitas universidades começaram, nos últimos anos, a promover ações voltadas à extensão”, explica.
E ele completa: “Porém, aqui na nossa comunidade acadêmica, isso já está no DNA e Projeto Institucional há mais de oito anos, o que torna nossa instituição uma referência para tais ações, bem como no caso do Projeto ‘Despertando Sentidos”.
SOBRE O “DESPERTANDO SENTIDOS”
A iniciativa do “Despertando Sentidos” surgiu na UniFAJ, com a aplicação do Design Universal no desenvolvimento de projetos sob orientação do professor Geraldo Delgado.
Em síntese, o Design Universal é a iniciativa de se projetar para todos, incluindo tanto aqueles com algum tipo de deficiência, como aqueles que não as possuem. Além disso, o usuário também pode ter algum tipo de dificuldade na utilização de produtos ou ambientes, devido às características específicas de onde se encontra. Assim sendo, o Design Universal vem para apresentar soluções a essa problemática.
De acordo com o docente, o projeto vem com o propósito de contribuir no ensino a alunos de Exatas e Tecnologia a fim de sensibilizar e criar vínculos entre as pessoas em um mundo de interações digitais. “Observa-se que essa ação traz a conscientização da comunidade interna [Centros Universitários] para reverberar à comunidade externa, além de melhor preparação dos nossos futuros engenheiros”, diz Geraldo.
O docente comenta ainda que os alunos da Engenharia de Produção do oitavo semestre recebem as solicitações de ONGs (Organizações Não Governamentais) e, principalmente, da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) para atender suas necessidades através de projetos com metodologia de Design Universal.
“Este projeto nasceu em 2015 como uma ação durante a disciplina Projeto do Produto e, neste ano [2022], esta ação se torna parte da matriz curricular da Engenharia de Produção, algo pioneiro e que não é comum nos cursos de Engenharia do Brasil”, finaliza o docente.
SOBRE O 4º CONGRESSO DE EXTENSÃO E CULTURA
De acordo com a Unicamp, o evento, organizado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), teve por finalidade reunir extensionistas e pesquisadores de todo país, para discutir as principais temáticas relacionadas à extensão e cultura no ambiente universitário.
“O evento tem uma característica muito bacana de promover a cultura e extensão e conseguimos conhecer as ações extensionistas que estão ocorrendo no Brasil e nas Universidades. É visível o quanto estamos à frente de inúmeros cursos de engenharia do Brasil, trazendo ações como o Despertando Sentidos para a matriz do curso de Engenharia de Produção, algo que foi construído nos últimos anos com muito cuidado e apoio da direção da Instituição, promovendo competências e habilidades muito diferentes do que vemos nos profissionais que estão sendo lançados no mercado”, conclui o professor Geraldo.