Reunião geral prepara docentes para ano letivo
Os docentes da Faculdade de Jaguariúna (FAJ) e da Max Planck (Indaiatuba), ambas do Grupo Polis, participaram, no sábado (28), de uma reunião geral preparatória para o planejamento de início do ano letivo, que começou nesta segunda-feira (30).
O evento com a presença de aproximadamente 400 pessoas entre diretores, coordenadores e professores, aconteceu no Anfiteatro do campus 2 da FAJ e teve palestra com a pedagoga e mestre em educação Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva.
Cidinha Amaral, como é mais conhecida no meio educacional a professora e coordenadora do curso de pedagogia a Unisal (Centro Universitário Salesiano) de Lorena, usou toda sua experiência para falar sobre avaliação da aprendizagem no ensino superior.
A pedagoga disse que há sempre uma preocupação com a formação dos professores. “Professor universitário é um profissional e, sendo assim, tem que se profissionalizar”, sentenciou.
Ela mencionou que atualmente se fala muito em inovação e novas tecnologias, ferramentas que defende como necessárias. “Toda inovação está calcada nas metodologias ativas, mas não é a técnica que tem que fazer a diferença e sim a postura do professor e do aluno. O foco do professor é o aluno”, enfatizou a educadora citando uma frase de Paulo Freire: “Não há docência sem dicência.”
Para Cidinha Amaral o professor tem que ter em mente que é necessário efetuar um processo avaliativo contínuo. “Estamos sempre avaliando a partir dos nossos valores. Nossos olhos veem a partir de onde nossos pés pisam”, filosofou para definir: “O ensino tem que ter foco na aprendizagem. A avaliação tem que ser processual, um processo contínuo. Por isso, o professor tem que estar sempre bem preparado, capacitado e reunir o maior número possível de informações. Costumo disser que é preciso dominar um oceano para conduzir um riachinho.”
MISSÃO
Converter o projeto de vida dos alunos em realidade através de ensino de qualidade. Esta é a missão das faculdades Max Planck e de Jaguariúna, delineou o diretor acadêmico do Grupo Polis, professor José Carlos Pacheco Coimbra.
“Faça o teu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda!” Com essa frase do filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário Mario Sergio Cortella, o professor Coimbra afirmou que o corpo docente das instituições é o executor do projeto pedagógico. “Nossa reunião aponta os caminhos institucionais. Um dos pontos a serem trabalhados é a prática, nosso lema”, exclamou.
CRESCIMENTO
O diretor-geral professor Ricardo Tannus reforçou o compromisso com a qualidade por parte das instituições e o crescimento alcançado nos últimos anos. “Em 2016 crescemos 16%, mas nem por isso podemos nos acomodar. Temos muito que evoluir. Temos que fazer do projeto ensino aprendizagem uma prática constante. Temos um projeto pedagógico e podemos fazer a diferença na vida dos alunos. O conhecimento tem que fazer sentido para o aluno”, defendeu.
Corroborando com os dados de crescimento e evolução das instituições, o professor Flávio Pacetta, diretor da FAJ, informou que a Faculdade de Jaguariúna recebeu o título de Centro Universitário, o que amplia a possibilidade, com menos burocracia, de implantação de novos cursos.