Por: coordenador do curso de Enfermagem da UniMAX, professor Alexandro Marcos Menegócio
O Sarampo é UMA doença que tinha sido considerada erradicada pela OMS – Organização Mundial de Saúde, porém os estudos registram que o retorno da doença tem abalado a população e trazido uma busca constante nas unidades de saúde por medidas de prevenção como a vacinação.
Por vários motivos tivemos o retorno da doença, entre elas e uma das principais causas é a falta de vacinação das crianças, pelos pais e responsáveis não valorizarem tal cuidado fundamental que é a promoção e prevenção em saúde.
Deste modo, a confirmação de alguns casos de doença em algumas cidades movimenta a saúde pública, necessitando uma reestruturação dos serviços de saúde para uma intensificação da vacinação e busca ativa com comunicantes principalmente em creches e escolas.
O Sarampo é uma doença infecciosa por um vírus altamente contagioso e neste contexto requer algumas medidas preventivas por parte das pessoas que o contraem e lidam com ele sem manifestar quaisquer sintomas.
SINAIS E SINTOMAS DO SARAMPO
É importante ficar alerta aos seguintes sinais e sintomas que, normalmente, aparecem em torno de 10 a 14 dias após a exposição:
- manchas no corpo e no rosto;
- coceira – SIM, O SARAMPO COÇA;
- conjuntivite;
- febre;
- tosse persistente e;
- infecção no ouvido.
A doença se espalha pelo ar por gotículas respiratórias produzidas ao tossir ou espirrar.
Não há tratamento para se livrar de uma infecção de sarampo estabelecida, mas existem antitérmicos vendidos sem prescrição médica ou vitamina A que podem aliviar os sintomas.
COMO É A PROPAGAÇÃO?
- Da mãe para bebê durante a gravidez, parto ou amamentação;
- Por gotículas respiratórias no ar (tosse ou espirro);
- Por saliva (beijos ou bebidas compartilhadas);
- Por contato com a pele (apertos de mão ou abraços) e;
- Por toque em uma superfície contaminada (cobertor ou maçaneta).
É IMPORTANTE que a população esteja ciente das medidas de prevenção da doença.
As crianças devem tomar duas doses da vacina combinada contra rubéola, sarampo e caxumba (tríplice viral): a primeira, com um ano de idade;
a segunda dose, entre quatro e seis anos.
Algumas outras medidas vêm sendo tomadas com outras faixas etárias com o intuito de intensificar a prevenção.
O Ministério da Saúde preconiza que a turma de até 49 anos que não cumpriu esse esquema, siga a seguinte orientação:
- até os 29 anos: duas doses, da tríplice ou tetra viral. Podem tomar a versão tríplice viral (que protege ainda contra caxumba e rubéola) nos postos da rede
- pública de saúde de todo o país em duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.
- dos 30 aos 49 anos: dose única, da tríplice ou tetra viral. Quem já tomou duas dessas injeções durante a vida não precisa mais se preocupar.
VEJA A ILUSTRAÇÃO:
Não esqueça! A prevenção é sempre o melhor remédio!
Revisão: Tatiane Dias (MTB 67029)
04/09/2019