SAÚDE MENTAL E SUA IMPORTÂNCIA PARA A QUALIDADE DE VIDA

A Saúde Mental é um campo de estudo das ciências médicas e psicológica que cada vez tem se tornado mais amplo e instigado curiosidade por profissionais e pela população de uma maneira geral. De acordo com o Plano de Ação Integral de Saúde Mental 2013-2020 da Organização Mundial da Saúde (OMS), “não há saúde, sem saúde mental” (OMS, 2013, p. 05, tradução das autoras). Isso significa que ela é parte integrante e essencial da saúde total de cada indivíduo.

A Saúde Mental é determinada por variados fatores, tais como: biológicos/físicos, psicológicos, sociais, econômicos, culturais, ambientais. Desta maneira, ela está relacionada à qualidade de vida em diversos aspectos: emocionais, relacionais, cognitivos, estruturais, profissionais, dentre outros.

A promoção da saúde se relaciona diretamente com ações que possibilitem a criação de condições favoráveis que apoiem a saúde como um todo, sobretudo, a mental. Tais ações devem perpassar esferas das políticas públicas não somente no âmbito da saúde, mas também da educação, trabalho, justiça, meio ambiente, habitação, bem-estar, transporte, etc.

Porém, é importante que cada indivíduo cuide da própria saúde mental, através de:

  • descanso;
  • autonomia;
  • autocuidado;
  • manejo das emoções;
  • busca por ajuda, quando necessário;
  • atitudes positivas em relação a si próprio;
  • crescimento, desenvolvimento e autorrealização;
  • hábitos de vida saudáveis, tais como alimentação saudável, prática de atividades físicas, etc.;
  • autoconhecimento para reconhecimento de limites, necessidades, potencialidades, etc.

Quando os fatores determinantes da saúde mental são afetados, pode ocorrer o desenvolvimento de alguns comportamentos de risco para o adoecimento mental. A partir disso, podem-se elencar alguns fatores que têm potencial de colocar a saúde mental em risco:

  • violência;
  • desemprego;
  • falta de moradia;
  • inacessibilidades;
  • mudanças sociais;
  • trauma psicológico;
  • hábitos não-saudáveis de vida;
  • discriminação e/ou exclusão social;
  • causas biológicas, incluindo fatores genéticos;
  • adoecimentos físicos e morte de entes queridos;
  • condições estressantes familiares, ou de estudo e/ou de trabalho;
  • dentre outros.

É importante enfatizar que o desenvolvimento de alguns comportamentos, tais como, tristeza, angústia, estresse, ansiedade, nervosismo, irritação, etc., não são, necessariamente, considerados “doença mental”. O (a) psicólogo (a) é um dos profissionais habilitados para realizar a avaliação e acompanhamento adequado caso tais sintomas se tornem persistentes. Assim, em caso de dúvidas, busque sempre a orientação de um profissional da área.

Autoras:

Profª. Esp. Raquel Gonçalves Silveira Alves

Profª. Dra. Vanessa Cristina Cabrelon Jusevicius

Referências Bibliográficas:

OMS. Organização Mundial de Saúde. Mental health action plan 2013-2020. Geneva: WHO; 2013. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/89966/9789241506021_eng.pdf?sequence=1

13/11/2019

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