A imagem mostra a alumni Marileusa que foi trabalhar nos EUA como enfermeira

Sou enfermeiro, posso trabalhar nos EUA? Alumni conta sua experiência

Alumni do curso de Enfermagem, Marileusa Franco Portela Silva, explica como é trabalhar nos EUA e como conseguiu validar seu diploma que permite atuar em território americano

Num belo dia de fevereiro, em 2018, Marileusa Franco Portela Silva, alumni do curso de Enfermagem da UniFAJ (Grupo UniEduK), desambarcava nos Estados Unidos. Junto do marido e dos filhos, foi em busca de novas experiências de vida. Lá, ela conseguiu validar seu diploma e agora vai nos contar como é trabalhar nos EUA como enfermeira.

Porém, o que ela ainda não sabia, nessa época, é que, pouco mais de dois anos após sua decisão de mudar de país, o mundo viraria de ponta cabeça com a pandemia de Covid-19. No final de março de 2020, os Estados Unidos se tornaram o epicentro da pandemia de coronavírus no mundo, concentrando o maior número de infectados e mortos, dentre os quase 190 países e territórios que registraram casos do vírus.

E lá estava ela, entre os profissionais que podiam fazer a diferença, mas aguardando ansiosamente pela validação do diploma.

Da forma mais difícil, Marileusa sentiu na pele o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) comprova em números: faltam enfermeiros no mundo. O déficit é de 5,9 milhões de profissionais.

A Organização afirma que existem 27,9 milhões de profissionais de enfermagem atuando em todos os países. Destes, 19,3 milhões são, de fato, enfermeiros. Ou seja, fizeram um curso de graduação na área. Os demais são técnicos ou auxiliares. É pouco.

Mas, nossa alumni estava lá firme e forte, com sede de honrar o juramento da sua profissão:

“Solenemente, na presença de Deus e desta assembleia, juro dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com consciência e fidelidade.”

Porém, precisou, realmente, passar por todo o processo burocrático. Mas, é claro, que não ficou parada. Enquanto isso, ela atuava como cuidadora em uma Nursing Home (Lar de idosos) e também com Home Care (atendimento domiciliar). Além disso, ela aproveitou para estudar o idioma estrangeiro, pois precisava passar na prova de proficiência em inglês.

Conheça a trajetória por suas próprias palavras:

Em primeiro lugar, Marileusa conta o porquê resolveu mudar de país:

Decidi exercer minha profissão no exterior para ampliar meus conhecimentos, saber como é a Enfermagem em outro país. Aprender outro idioma como o inglês, também proporcionar para meus filhos a chance de aprenderem outro idioma, estudarem em uma escola americana e terem um futuro promissor para eles”.

E ela realmente soube como é a Enfermagem em outro país.

Em pouco tempo, a alumni descobriu as principais diferenças entre a Enfermagem no Brasil e nos EUA. Em solo norte-americano, só existe saúde privada, não há saúde pública, portanto, lá não se oferece nada parecido com o nosso conhecido Sistema Único de Saúde (SUS).

Aqui temos outros campos de trabalho, como Enfermeira de Viagem (Travel Nursing)”, conta.

E a enfermeira acrescenta: “Aqui, se você estudar dois anos a mais, num total de seis anos, o enfermeiro pode fazer consultas e prescrever alguns medicamentos e alguns exames”. Bem diferente do Brasil, não é mesmo?

Outra coisa que Marileusa descobriu é que não existe, nos EUA, a categoria de Técnico de Enfermagem. “Isso faz com que o enfermeiro realize quase todos os procedimentos, além de também coordenar. Nesse caso, os hospitais têm que contratar sempre muitos Enfermeiros, porque uns coordenam e outros só fazem cuidados, assistência e procedimentos”, explica.

Nos Estados Unidos, também não existe a categoria de Auxiliar de Enfermagem como aqui no Brasil.

Você consegue enxergar o vasto campo de oportunidades que estas diferenças podem proporcionar ao enfermeiro graduado?

No entanto, ela afirma que as diferenças terminam aí. Já as demais funções do enfermeiro são iguais às do Brasil. Inclusive, também é necessário ter registro na categoria similar ao Conselho Regional de Enfermagem –  COREN, que é nacional.

Para receber a licença e exercer a profissão, todo profissional, quando termina a faculdade, tem que prestar o exame nacional chamado NCLEX e ser aprovado. Só então poderá exercer como Enfermeiro”, destaca Marileusa.

 

Como foi o processo de validação do diploma nos EUA?  

  • Validação

Marileusa comenta que a validação foi feita pelo CGFN Internacional (Commission on Graduates of Foreign Nursing Schools), empresa com credibilidade internacional para fazer transcrição de credenciais.

A primeira etapa do processo de validação do diploma durou quatro meses. Assim que eu fiz uma aplicação de solicitação para validação, o Grupo UniEduK enviou para o CGFNS nos EUA todos os meus registros acadêmicos. E, então, após a revisão e avaliação dos documentos, a transcrição foi feita e o meu bacharelado em Enfermagem foi aceito em todo o território americano sem ressalvas”, enfatiza.

A enfermeira conta que a segunda etapa foi o CGFNS enviar seu CES (Credential Evaluation Service) direto para o Conselho de Enfermagem da Califórnia.

  • Proficiência em inglês

Já a terceira etapa foi a Prova Nacional de Proficiência em Inglês. “Todos os profissionais estrangeiros precisam fazer para poder exercer a profissão”, afirma.

  • Exame Nacional NCLEX

Por fim, a quarta e última etapa foi a Prova Nacional do NCLEX. “Essa é a prova técnica do Conselho de Enfermagem. No total, o processo durou dois anos devido à prova de inglês e a do NCLEX, pois são provas muito difíceis e temos que nos preparar bem para elas”, revela.

Quer validar seu diploma nos EUA? Confira as dicas da alumni

Eu recomendo que os enfermeiros em formação pensem na possibilidade de exercerem a profissão também em outros países. Não só pensem, mas também façam o mesmo que eu fiz, pois vale a pena, já que é uma experiência de vida muito grande. É um desenvolvimento e crescimento que vão agregar um ótimo diferencial no currículo”.

Mas, antes disso, Marileusa dá outra recomendação que vale ouro:

A maior dica que eu dou para profissionais que desejam fazer o mesmo é estudarem e aprenderem outro idioma o mais rápido possível, principalmente inglês, que é o idioma mais exigido no mundo”, recomenda. 

E ela reforça o motivo: “Assim irão ganhar tempo no processo de validação e tudo será mais rápido, pois, no meu caso, a maior demora foi justamente o inglês, porque eu não estudei inglês no Brasil e, quando cheguei aqui nos EUA, tive que estudar duro e aprender às pressas”, finaliza a alumni. 

 

  • Quer saber mais sobre validação de diploma e intercâmbios, procure o Departamento Internacional. Bastaenviar um e-mail para: internacional@unieduk.com.br.

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