Turmas de Fisioterapia recebem pacientes em atividades práticas diferenciadas

Aulas mostraram atendimentos a indivíduos com lesões neurológicas

Aprender a manusear o aparelho de Eletroestimulação Funcional (FES) em pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) foi o objetivo da aula prática para o 5º semestre de Fisioterapia. A atividade aconteceu no dia 24/05 na Interclínicas, clínica-escola da MAX dedicada aos cursos de Saúde, e fez parte da disciplina Recursos Eletrotermofototerapêuticos, ministrada pela professora Cibele Santoro. “A importância da atividade prática é fazer com que os estudantes coloquem a mão na massa, preparando-os para o mercado de trabalho e fazendo com que eles tenham um diferencial em sua vida acadêmica”, explicou a docente.

Para exemplificar o atendimento, a professora trouxe paciente acidente vascular cerebral (AVC) para conversar com alunos e realizar procedimentos. “Eles aproveitaram muito essa oportunidade, se emocionaram com cada caso e vivenciaram a prática da aplicação do aparelho FES (eletroestimulação funcional). Achei importante também eles terem essa experiência de atender o paciente e fazer com que se libere cada vez mais a sementinha do amor pela profissão”, contou a professora Cibele.

Segundo a aluna Aline Isabela Bueno, a aula serviu para reforçar conhecimentos teóricos. “Primeiramente foi uma honra esses pacientes terem vindo para a aula. A prática para nós é muito importante, e com a presença deles ficou muito fácil entender o que a professora propôs para a turma”, afirmou. “Aprendi que um paciente não é só a patologia, e sim o todo, e que nós, futuros profissionais, devemos ser atenciosos com eles”, completou.

Para Barbara Estêvão Aldriguete, a atividade foi muito relevante. “Eu achei extremamente importante a presença desses pacientes. Além de ter um caso real, uma vida em suas mãos que depende de você pra voltar a ter o sorriso no rosto nos faz relembrar o porquê escolhemos Fisioterapia e o motivo de nos dedicar tanto”, declarou.

De acordo com a estudante, aulas como essas são altamente inspiradoras. “Eu aprendi que não basta apenas estudar, tem que ser o melhor, porque os pacientes estão dando o seu melhor pra voltar a ter tudo. Então, eles precisam do melhor e, acima de tudo, do ato de amor que só um fisioterapeuta pode proporcionar a este paciente”, disse Barbara.

Outra atividade prática que trouxe paciente para atendimento durante a aula foi na disciplina Neurofuncional, do professor Paulo Eduardo Campos, no dia 26/05. Alunos do 5º e 7º semestres receberam a paciente Maria Scarpari Machado, de 7 anos, que tem paralisia cerebral espástica diplégica. “Temos visão na sala de aula, muitas aulas práticas, mas simulamos com bonecos e entre os alunos. Essas atividades trazem grande aprendizado, mas o contato com casos reais faz toda a diferença. Por isso a ideia de trazer o paciente para os alunos terem contato com a patologia e verem como nós, professores, fazemos o atendimento. Isso contribui muito para a formação profissional e pessoal”, explicou.

Para a aula, o docente teve o apoio da professora Aline Christine das Neves Cardoso, da disciplina Terapia Manual. “Observamos fisioterapeutas com bom conhecimento teórico, mas pouco contato com paciente. E a MAX traz esse diferencial, trazendo a prática com a segurança de um professor passando experiência e vivência, proporcionando ao aluno contato com parte clínica. Para que possa oferecer profissionais mais completos”, disse o professor.

De acordo com a mãe, Cristina Scarpari, a filha fez uma cirurgia nos Estados Unidos que trouxe muitos avanços, pois ela conseguiu deixar o andador e hoje caminha sem apoio, com independência. Mas esses resultados só são possíveis com o acompanhamento da Fisioterapia. “Participar dessa aula foi muito importante pra nós, pois pudemos ajudar os alunos a entenderem o valor do trabalho deles, que deve ser feito com amor. Eu posso fazer tudo certo como mãe, dar as melhores possibilidades para a minha filha, mas eu preciso contar com o apoio de profissionais atentos, que vão se dedicar em corpo e alma para a melhoria da qualidade de vida de uma pessoa que precisa”, declarou.

Segundo o docente, os alunos entenderam a mensagem. “Ao final do atendimento eu perguntei para a Maria se ela gostava de fazer Fisioterapia. Ela respondeu que sim, pois contribui para a melhoria dela. Os alunos se emocionaram com a resposta, porque sentiram como têm um papel fundamental na reabilitação dessas crianças e para a sociedade, como reabilitadores. E você ter isso expressado por uma criança, um paciente, com certeza trouxe uma vivência que um professor na sala de aula não conseguiria passar”, contou.

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13/06/2017

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