
Alunos puderam aprender mais sobre a Psicologia Hospitalar e sua importância na prática
Ana Luiza Teixeira, psicóloga do CAISM - Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Unicamp, foi convidada, pelo curso de Psicologia do Grupo UniEduK, para uma roda de conversa sobre “Psicologia Hospitalar: diferentes contextos de atendimento integral e produção de cuidado em saúde mental”.
A roda de conversa também contou com a participação das psicólogas Priscila Drudi e Aline Aparecida Cláudio, alumni UniFAJ que atuam no Hospital Municipal de Jaguariúna e na Santa Casa de Mogi Mirim, respectivamente.
A atividade envolveu alunos do décimo semestre e teve por objetivo oportunizar o contato com profissionais da área de Psicologia Hospitalar, apresentando os desafios e possibilidades da prática. Além disso, suscitou reflexões sobre habilidades de escuta ativa, acolhimento e desenvolvimento de projetos de atendimento e produção de cuidados em saúde mental.
“Tivemos a oportunidade maravilhosa de discutir um tema muito importante para os graduandos em Psicologia: a Psicologia Hospitalar. Num tempo em que a pandemia de COVID-19 desafiou os cuidados em saúde e abalou emocionalmente a humanidade, pudemos refletir sobre o papel do psicólogo e a relevância dos cuidados em saúde mental nos hospitais”, ressalta a docente responsável, Luciana Gomes Almeida de Souza.
Durante a roda, Ana Luiza explanou sobre as linhas de cuidado do psicólogo hospitalar, enfatizando o trabalho com pacientes oncológicos e pacientes vítimas de violência, já que há ambulatórios especializados na área.
Já a alumni Priscila enfatizou a importância da busca de capacitação e estudo na área, valorizando o trabalho multidisciplinar e trouxe vários casos de demandas e de estratégias de atendimento. Por sua vez, a alumni Aline completou com a relevância da escuta empática e da motivação para o trabalho, diminuindo o sofrimento dos pacientes e familiares que necessitam passar pelo hospital.
“Foi emocionante tratar de um tema tão complexo face ao que temos vivido nesses últimos meses. A população mundial precisou mudar hábitos, acostumar-se com a higiene intensa das mãos e ambientes,com o uso de máscaras e ainda com o medo ou o luto pela perda de pessoas queridas. O hospital foi a instituição de saúde que mais precisou atuar nesse cenário. As convidadas trouxeram ricas contribuições e despertaram reflexões fundamentais para a capacitação de nossos graduandos que estarão mobilizados para atuar valorizando a construção de ambientes de trabalho humanizados, acolhedores e potentes na superação do desafio que tem sido a pandemia”, conclui a docente.