A imagem mostra momentos do evento sobre Autismo, realizado pelo curso de Medicina do Grupo UniEduK.

Curso de Medicina do Grupo UniEduK realiza evento sobre autismo

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A imagem mostra momentos do evento sobre Autismo, realizado pelo curso de Medicina do Grupo UniEduK.
Em lembrança do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, alunos do curso de Medicina do Grupo UniEduK organizam evento com palestras e informações sobre o tema

Para chamar a atenção da sociedade para o Transtorno do Espectro do Autismo – TEA, a Liga Acadêmica de Raciocínio Clínico e Diagnóstico Diferencial do curso de Medicina do Grupo UniEduK realizou um debate em mesa-redonda sobre o tema. O evento aconteceu no Anfiteatro do campus II da UniFAJ (Jaguariúna-SP).

O diagnóstico do TEA se faz costumeiramente na infância e, por isso, a Atenção Primária à Saúde (APS) ocupa um lugar importante no cuidado a essas pessoas, já que é nesse nível de atenção que ocorre o acompanhamento do desenvolvimento infantil.

Com base nisso, a roda de conversas contou com especialistas da área que atendem o público infantil. Estiveram presentes as profissionais Dra. Solange Sabóia, pediatra e assessora na Secretaria de Saúde de São Paulo, Dra. Maria do Bom Sucesso, neurologista pediátrica, e Dra. Juliana Tamião, graduada em Odontologia com mestrado em Clínica Odontológica, especialização em Prótese Dentária pelo Hospital de Anomalias Craniofaciais e em Implantodontia. Também participou a mãe de uma criança com Transtorno do Espectro do Autismo – TEA, que contou um pouco da história de vida e do percurso que fez até que o diagnóstico fosse feito.

De acordo com a professora Celene Aparecida Ferrari Audi, o TEA engloba um grupo de afecções do neurodesenvolvimento, cujas características envolvem alterações qualitativas e quantitativas da comunicação, seja linguagem verbal e/ou não verbal, da interação social e do comportamento caracteristicamente estereotipados, repetitivos e com gama restrita de interesses.

No espectro, o grau de gravidade varia de pessoas que apresentam um quadro leve, com total independência e discretas dificuldades de adaptação até pessoas que serão dependentes para as atividades de vida diárias, chamadas de AVDs, ao longo de toda a vida”, explica a docente.

A professora destaca ainda que, para chamar a atenção da sociedade para o tema e contribuir com a redução do preconceito existente contra as pessoas que desenvolvem o transtorno, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 2 de abril para celebrar o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo.

“Por ser essencialmente clínico, o diagnóstico é realizado a partir das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos de vigilância do desenvolvimento infantil, durante as consultas de avaliação do crescimento e desenvolvimento da criança realizadas em qualquer unidade de Atenção Primária de Saúde”, conclui Celene.

 

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